O presidente do Operário de Dourados, Giovanni Marques, protocolou nesta sexta-feira ofício pedindo desligamento da disputa do Campeonato Estadual, em andamento. O motivo seria o desprestigio da equipe do interior, principalmente pelo fato da Federação haver cancelado a partida deste sábado, que aconteceria no Morenão. O detalhe é que dirigente, conforme informações explanadas no ofício, havia feito um pedido para alteração da rodada da primeira partida em casa, na próxima terça-feira, diante do Chapadão, e não teria sido atendido. O time douradense ainda corre atrás da situação de local para jogar. O dirigente aguardava agora aprovação do Ministério Público para jogar no estádio Chavinha, em Itaporã.
Novo e Operário-AC jogariam no Morenão, neste sábado, às 16h, mas não foi autorizado pela UFMS, em virtude da entidade não estaria sabendo da partida. No ofício do Novo à Federação, publicada também no site da entidade, o presidente do clube da Capital, Américo Ferreira, informou que não tinha local para realizar a partida. A entidade cancelou a rodada, bem como a partida entre Sete de Setembro e ABC, também programada para o Morenão. O Sete também pediu cancelamento do jogo.
Com a oficialização, a Federação deve encaminhar a solicitação ao Tribunal de Justiça Desportiva, e o clube, pelo regulamento deverá ser punido em dois anos. O TJD ainda não se reuniu para definir os destinos de Ubiratan e Ivinhema, que no ano passado, pela Série B, também desistiram de participar fora do prazo legal. O Tribunal no ano passado teve adiamento de nove sessões por não haver presença dos integrantes.