A CBF divulgou neste domingo, 7, o seu protocolo para o retorno do futebol. O “Guia Médico de Sugestões Protetivas para o Retorno às Atividades do Futebol Brasileiro” prevê cinco fases para a volta, além de uma série de medidas para prevenir o contágio pelo novo coronavírus. Entre as orientações, estão lavar as mãos com frequência, usar máscaras fora dos campos, não cumprimentar com toques e limpar com frequência equipamentos usados nas atividades.
Com relação às fases, o protocolo prevê etapas que vão de testagem coletiva ao retorno dos jogos com algumas restrições, passando por treinamentos individuais ou em pequenos grupos
A primeira fase é um momento preliminar, em que ocorre testagem de jogadores, comissão técnica e funcionários. Caso confirmados os positivos, há o isolamento. O protocolo não obriga testes em familiares, mas um questionário detalhado deve ser feito.
Na segunda fase, os treinos individuais ou em pequenos grupos deverão ser acompanhados de verificação de temperatura e barramento daqueles que apresentarem temperatura superior a 37,5ºC. Todos devem ir aos treinamentos em condução própria e individual, uniformizados desde casa e retornar imediatamente para casa após o término. Nos vestiários, deve-se evitar aglomeração. Os uniformes devem ser separados pelos próprios jogadores para que s roupeiros recolham posteriormente. Todos os funcionários também deverão usar máscaras. O futebol cearense está entre essas duas fases. Ceará e Fortaleza já passaram pela primeira, enquanto os demais clubes irão iniciá-la ainda.
Quando as competições retornarem, na quarta fase, os jogos ocorrerão sem público e com restrições como proibição de troca de camisas e comemoração de gols individualizada. No banco de reservas, todos devem usar máscaras e respeitar o distanciamento. A cobertura da imprensa deve ser organizada em reunião por videoconferência com a participação da CBF. A última fase ordena o envio de dados semanais pelos clubes e realização de testes aleatórios nos jogadores.
Conforme a CBF, o protocolo foi elaborado por uma comissão médica especial, que seguiu as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB).
Com agências