Começo o texto de forma melancólica e triste: nos conseguimos. O Brasil adora bater recordes e batemos mais um com nossa arrogância e prepotência. O Brasil a passar mais 100 mil pessoas, que perderam suas vidas pelo CORONAVIRUS, chegando a marca de 101.136 vidas perdidas na luta contra a pandemia, conforme dados do Ministério da Saúde. Presto meus sentimentos às famílias, que perderam seus entes amados para o COVID.
Bom, hoje eu vou falar nesse texto o que sinto como psicólogo e cidadão. Não irei polemizar o assunto, pois o espaço sempre foi e será democrático e podem concordar ou não. Vou começar primeiro por essa tragédia que estava anunciada, essa carnificina, essa GRIPIZINHA. E tudo começa na ponta da pirâmide, principalmente no mandatário maior da nação. Uma postura que mescla omissão e descaso, chegando, as vezes, a infantilidade, mas não tem nada de infanti. O que se tem é irresponsabilidade, banalização da vida misturada com ironia e sarcasmo. Mostrando despreparo quais são os projetos desse Governo Federal? Ninguém se entende e ficam com discursos vazios e inúteis e sempre com a mesma desculpa: temos que arrumar o que os outros fizeram.
Desculpa mas isso é INCOMPETÊNCIA, se está no poder usou tudo que era possível para ganhar, devia ter vergonha e assumir a sétima economia do mundo. Despreparado, socialmente vamos ladeira abaixo não políticas públicas funcionando, senhor Presidente Sua Excelência é responsável também por esse momento crítico, Talvez tenhamos cometido um dos nossos maiores erros nessa escolha presidencial, já percebemos isso e cada escolha tem consequências e já estamos pagando o preço dessa.
A nível estadual aqui em Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja não dá explicações, o silêncio é estrondoso até parece que o gato comeu a língua dele. Um descaso total com as dificuldades de MS, e por último o prefeito de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, Marcos Trad, esse senhor não saiu da infância. A gestão dele é brincar de casinha. Como psicólogo acho que ele tem compulsão de asfaltar, ai asfalta a cidade, claro só no centro e deixa a saúde um caos. Não só a saúde mais outros problemas crônicos de uma capital de quase 900 mil habitantes. Gestão medíocre, pessoal as eleições estão ai chega de cestas básicas, dentadura, óculos, cimento e promessas megalomaníacas. Votem não vendam seus votos, quem te propõe isso não te respeita, nosso país chegou no fundo do poço estamos cavucando mais ainda. Nossas feridas estão expostas, qual o remédio? Nossa postura, nossas atitudes, só nos podemos tirar e mudar esse cenário horrível político. Chega de incompetentes e oportunistas, o bom é que só depende de nós.
Encerrando o texto triste e indignado, de um gênio da MPB, um compositor além do seu tempo, parece que Cazuza já imaginava o que iria acontecer. A música se chama BRASIL, é assim: NÃO ME CONVIDARAM PRA ESSA FESTA POBRE, QUE OS HOMENS ARMARAM PRA ME CONVENCER, A PAGAR SEM VER TODA ESSA DROGA ,QUE JÁ VEM MALHADA ANTES DE EU NASCER, NÃO ME OFERECERAM NENHUM CIGARRO, FIQUEI NA PORTA ESTACIONANDO OS CARROS, NÃO ME ELEGERAM CHEFE DE NADA, O MEU CARTÃO DE CRÉDITO É UMA NAVALHA,BRASIL, MOSTRA TUA CARA, QUERO VER QUEM PAGA PRA GENTE FICAR ASSIM, BRASIL, QUAL É TEU NEGÓCIO, O NOME DO TEU SÓCIO, CONFIA EM MIM.
Essa é uma parte da música fácil compreender, é na luta que a gente se encontra, fiquemos em casa quem tiver que sair se cuide e faça procedimento de higiene,
grande abraços.
