O Brasil será representado por 13 atletas. As lutas individuais acontecem nos dias 6, 7, 8 e 9 de outubro. No último dia, 10 de outubro, todos os judocas voltam ao tatame para a disputa por equipes mistas.
Esta será a principal competição da Federação Internacional de Judô (IFJ, na sigla em inglês) para as categorias de base desde 2019, ano do último Mundial Júnior. Neste mesmo ano, Aléxia Nascimento disputou seu primeiro Mundial, o da categoria sub-18, em Almaty, no Cazaquistão. A campo-grandense terminou em quinto lugar.
“Essa participação em mais um Campeonato Mundial é significado de muito trabalho. A expectativa para esse é medalhar”, salienta Alessandro Nascimento, pai e técnico da judoca de 19 anos, que representará a seleção brasileira na categoria até 48 quilogramas (kg). “A Aléxia está bem treinada, condicionada, acabou de ser campeã pan-americana, tornando-se a melhor do continente, então é uma forte candidata a subir ao pódio”, finaliza o treinador, beneficiário do programa Bolsa Técnico.
Logo após retornar da Olimpíada de Tóquio-2020, onde integrou a equipe de apoio ao time olímpico que brigou por medalhas nos tatames, Aléxia sagrou-se bicampeã pan-americana na classe sub-21 (48 kg). O Pan-Americano Júnior foi realizado em Cali, na Colômbia, na segunda semana de agosto.
Segundo a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), o Mundial Júnior na Itália contribuirá para o processo de transição dos juniores para o circuito adulto da Federação Internacional de Judô. O campeão mundial júnior ganha 700 pontos no ranking mundial sênior, mesma pontuação de uma etapa de Grand Prix.
Com assessoria