Um dos maiores vencedores do futebol sul-mato-grossense chama-se Adão Batista Mota, de 77 anos, e já está de malas prontas para ir em mais uma Copa São Paulo Futebol Júnior. Ele é massagista e teve passagem por quase todos atuais times do MS e também aqueles que não existem mais. Por onde passou, o carismático massagista guardou com lembrança as camisas dos times. Único time que não trabalhou, por motivo não revelado, é no Operário Futebol Clube.
Neste domingo, que antecede o Natal, senhor Adão resolver arrumar o guarda-roupa e distribuir para quem quiser as camisas oficiais dos clubes que trabalhou. Na frente da residência, na rua Sebastião Ferreira, 325, no Jardim Colorado, ele expôs todas as camisas dos clubes e deixou lá para quem quiser. E foi rapidamente sendo retirada pelos vizinhos. “É só passar e pegar. Os vizinhos estão fazendo a festa e quem passa por aqui leva. Vou ficar até amanhã ou enquanto durar as camisas”, comentou.
O massagista não tem ideia de quantos times atuou e quantos títulos levantou. Mas aponta que só não foi campeão na categoria fraldinha. “No restante ganhei todos os títulos desde quando cheguei por aqui. Eu tive o prazer até de jogar com o Cezário (presidente da FFMS)”, comentou. Oriundo de Minas Gerais, na divisa com a Bahia, o massagista chegou cedo pelas bandas pantaneiras e acabou teve passagens pelo futebol paulista entre outros. Depois que retornou, começou sua peregrinação pelos clubes de Mato Grosso do Sul, onde sempre deixou seu trabalho com muito respeito.
Sobre a não ida para atuar no Operário, o massagista prefere não comentar. Mas ele teve procura para atuar no alvinegro, sendo que não foi concretizado.