Árbitro esperou tempo pela analise do eletricista para não ter jogo

A pane de uma das torres das iluminações do estádio Pedro Pedrossian “Morenão” coloca em “xeque” todo o trabalho feito pelos clubes e Federação para a liberação do local para o restante do Estadual e também para Copa Verde. Nesta terça-feira, pouco antes do início do partida entre Comercial e ABC, o estouro na torre colocou por terra todo o empenho dos dirigentes.

Mas o pior de tudo é a resposta que deve ser dada sobre a manutenção do local. Um funcionário da UFMS, que por motivo óbvio não será identificado, relatou que a situação é crítica e que desde 2009, quando da partida entre Brasil e Venezuela, onde uma das empresas terceirizadas realizou mudanças na estrutura das torres do estádio. Ele relatou que foi feito vários alertas sobre a sobrecarga que havia sendo submetida a carga de energia. Uma possível descarga e um curto que pegou nas ferragens da torre pode ter causado a falha e consequentemente o curto circuito.

Nesta terça, a bomba explodiu. Os reatores não suportaram e uma chama na torre foi possível observar. O repórter da Rádio EsporteMS, Nelson Corrales, relatou o momento em que ocorreu o acidente e que impediria de que a partida começasse. O administrador do Morenão e o técnico elétrico que estavam de plantão relatou ao árbitro Paulo Henrique Salmázio. Pouco depois relatou aos capitães de Comercial e ABC que não havia condições reais de ter a partida.

Agora, sem muito tempo, a FFMS deve anunciar nas próximas horas a data partida que deve ficar para o segundo turno.

Torre do lado direito do Morenão que pifou

Para piorar, a situação da torre do Morenão poderá prejudicar o Operário na sua participação na Copa Verde. Os dirigentes devem “correr” contra o tempo para que a tarde esteja feito serviço necessário para liberação do jogo da noite. O adversário do Galo será o Cuiabá que está na Capital.

A reportagem levantou que hoje a própria UFMS não tem engenheiro elétrico para fazer a manutenção necessário no estádio Morenão. O corte de orçamento feito pelo Governo Federal atinge diretamente em todos os órgãos federais. O Morenão ainda é pior, visto que a verba é do Ministério de Educação, que tem todo o seu orçamento deslocado para o setor. Nenhum dos deputados federais do Mato Grosso do Sul direcionou as chamadas emendas para a manutenção ou reformas do estádio Pedro Pedrossian.