Jogo de muita marcação e pressão (foto-divulgação)

O Operário conseguiu uma vitória nesta quarta-feira diante do Sete de Dourados e reverteu a vantagem do time douradense. O gol, nos acréscimos, foi muito comemorado em virtude da partida trucada com muita marcação. É a segunda partida do Galo vencida nesta fase do mata-mata em que a vitória só vem com muito sofrimento. Há uma semana, o time de Celso Rodrigues conseguiu passar também com gol sofrido. No domingo, às 15h, no Douradão, o Operário poderá até empatar que garante a vaga na grande finalizar

O jogo

ara tentar surpreender o adversário, o Galo entrou com uma nova formação, saindo do habitual 4-3-3 e adotando o 3-5-2. A partida também marcou a estreia do lateral Da Silva, e o meia Luiz Miguel, quinta contratação da equipe para a fase final da competição. Apesar de manter maior posse de bola, a equipe operariana encontrou dificuldades para finalizar.

Com cinco minutos de bola rolando, a bola foi cruzada na área do Sete e Rodrigo Grahl foi para a disputa, mas a bola ficou com o goleiro Diego. Um minuto depois, Igor Vilela e Da Silva trocam passes e tentaram alçar a bola na área, sem sucesso.

Já com 13 minutos, Rodrigo Grahl foi lançado em profundidade e de cabeça tocou para trás, encontrando Igor Vilela sozinho e de frente para o gol. Porém, o lance foi parado pela arbitragem que marcou impedimento no início da jogada.

No decorrer do jogo, o Sete seguiu recuado e esperando as ações do Operário, para contra-atacar. E foi assim que no fim do tempo, aos 44, ameaçou o Galo. Rodrigo Ost saiu bem pela direita, mas Jackson desistiu da jogada ao sentir uma lesão na coxa, precisando ser substituído.

Etapa final e gol nos acréscimos

No segundo tempo, o Operário seguiu com a posse de bola, mas sem grande efetividade. Tanto é que aos dois minutos, quem assustou foi o Sete. Cafu subiu forte pela direita e soltou uma bomba, mas a bola passou longe do gol defendido por Pereira.

Quatro minutos depois, Luiz Miguel foi derrubado pelo mesmo Cafu e sofreu falta. Na cobrança, Rodrigo Grahl mandou por cima do gol. Já aos 15, Grahl recebeu lançamento e passou para Fernando, que deixou a bola escapar e desperdiçou a chance.

O lance mais perigoso veio aos 22 minutos. Alan subiu pela esquerda e, da entrada da grande área, deu um drible da vaca em Cafu e soltou um forte chute, que pegou no travessão e saiu para a linha de fundo. Precisando do gol, substituições foram no Galo, que passou a pressionar ainda mais. Só no segundo tempo, foram pelo menos cinco chances claras de gol.

Empurrado pelos torcedores que marcaram presença na partida, o Operário acertou mais uma vez o travessão, dessa vez aos 32, quando Rodrigo Grahl limpou na meia-lua da grande área e achou Fernandinho livre para soltar uma bomba. No rebote, Juninho não conseguiu a finalização.

Aos 38 minutos, novamente Grahl recebeu em profundidade e ganhou na corrida de Felipe e tirou a bola de Diego. Contudo a bola foi fraca e o próprio Felipe se recuperou e tirou salvou. Quando o jogo seguia para um empate sem gols, veio o gol da vitória.

Já nos acréscimos, aos 47, a bola foi lançada no ataque e Felipe não conseguiu ganhar a disputa com Grahl, que brigou pela bola e tentou finalizar. Ele não conseguiu, mas a bola sobrou na entrada da pequena área para Juninho Carioca encher o pé. Diego ainda tocou na bola, mas não conseguiu desviá-la e ela morreu no fundo do gol, explodindo mais uma vez a torcida.

Com MSesporteclube