Começo mais um texto com muita satisfação por ter vocês como a razão dele (trabalho) existir. Tenho muita determinação e vontade sempre de levar para vocês o melhor, agradeço pelo número altíssimo de acessos, só me cabe dizer GRATIDÃO pelo carinho e respeito comigo e meu trabalho. Saibam que é recíproco, por isso antes de começar a escrever sobre o título do texto quero prestar minhas condolências para as famílias de mais de 131.663 vitimas, que perderam seus entes amados para o CORONAVIRUS. Lamentável a incompetência e irresponsabilidade dos gestores públicos, que mostram despreparo e são inconsequentes, banalizam a vida. O tempo dará as respostas esperem.

Nesse texto, vou falar de algo que nos animem, pois só depende de nós, a esperança vencerá o medo, que medo? Vamos lá, medo da exclusão, preconceito, da desigualdade, do descaso que somos tratados, medo do crescimento da cultura machista, que aflora a violência doméstica. E contra a mulher e consequentemente o FEMINICIDIO, medo da intolerância, religiosa, política e outas, medo da falta de respeito com um Brasil rico em muitos segmentos, seja na música, literatura, intelectuais mundialmente.

Medo do amanhã pela falta de oportunidades da exclusão social, medo do massacre que são sujeitas as populações vulneráveis (índios, LGBT, afrodescendentes, idosos, encarcerados, ciganos) e outras. Medo da maldade e falta de caráter que é a prostituição infanto-juvenil, medo da dependência química que destrói o ser humano e família. Medo das Cracolândias espalhadas pelo Brasil. Temos muitos medos sem esquecer da PANDEMIA, que vem aflorando transtornos psicológicos levando a desenvolver doenças como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia e tantos outros.

E o medo do suicídio que só aumenta, mas temos algo que com certeza que esse medo será abatido e vencido, temos a esperança do brasileiro, de uma população, que está acordando e procurando um país mais igualitário e justo. Um país que tenha inclusão social, gerando oportunidades para os menos favorecidos, esperança que uma nova classe surja com valores e princípios éticos substituindo essa classe politica vergonhosa. Esperança em um Brasil que cuide de suas crianças, adolescentes e idosos com respeito. Esperança em um país que as populações vulneráveis sejam respeitadas e tenham seus direitos preservados. Esperança em um país que tenha governabilidade. Esperança em um Brasil, que as políticas públicas funcionem diminuindo as dores e fechando as feridas.

Dr. Magno Brasil escreve as terças e sextas-feiras neste espaço para expressar seus pensamentos e ajudar a socidade

Um país que não tenha pessoas nos manicômios, que acabe com esse método NOJENTO de tratar pessoas que podem conviver socialmente. Um Brasil que não tenhamos que ver pessoas jogadas nas ruas dormindo em calçadas ou debaixo dos viadutos. Um país que combata a dependência química para não termos a tristeza das Cracolândias e por fim esperança em um Brasil, que não haja intolerância e as pessoas possam conviver com as diferenças de uma maneira civilizada.

Podemos começar logo já entendemos que nossas escolhas são nossas conseqüências. Eu acredito na esperança vencendo o medo, o tempo tá chegando. Encerro o texto com um trecho da música de um mestre mineiro, excelente compositor Beto Guedes, a música é Sol de Primavera e é assim: JÁ SONHAMOS JUNTOS, SEMEANDO AS CANÇÕES NO VENTO, QUERO VER CRESCER NOSSA VOZ, A LIÇÃO JÁ SABEMOS DE COR SÓ NOS RESTA APRENDER.

Tenho certeza na nossa capacidade de superação e ela começa com a nossa esperança, é na luta que a gente se encontra, fiquemos em casa quem tiver que sair se cuide e faça procedimento de higiene.

Grande abraço.