Depois de demonstrar o maior amadorismo em termo de gestão de uma competição, agora a Federação de Futebol decidiu o que pode parecer o mais certo. Neste ano, quando o jogador Eduardo Arroz, do Operário, participou do Estadual irregularmente e a entidade não teve a preocupação de parar as quartas-de-final para a verificação, agora, no Estadual sub-17, uma suspeita de que o Comercial tenha ultrapassado o número de inscrito e jogado irregular, o jogo da semifinal entre o colorado e o Seduc de Anastácio está suspenso.
A suspeita de estar acima do número regular dos 30 atletas passou a ser um boato vindo por parte de equipes já fora da competição e que chegou ao conhecimento do Chapadão. Para verificação, a FFMS suspende o campeonato. No Boletim Informativo Diário da CBF existe a relação de trinta jogadores inscritos, mas a suspeita de que outros três estariam nas súmulas dos jogos. O caso está agora, mais uma vez nas mãos do Tribunal de Justiça Desportivo da FFMS para averiguação. Lembrando, que no profissional, o mesmo TJD “lavou as mãos” e não puniu o time do Operário pela irregularidade de Eduardo Arroz. Até hoje, um caso inédito nos anais de um Tribunal Desportivo, ferindo todo e qualquer princípio de legalidade. Pra complicar, até a suspeita de que um Procurador do TJD era sócio do advogado do um clube, em uma causa em questão, teve um resultado que ninguém ficou sabendo o que aconteceu.