Organizado pelos acadêmicos, com apoio da Proec (Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários) e Reitoria da UEMS, o evento contou apoio e cooperação técnica da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania).
A competição teve disputas em nove modalidades: basquetebol, futsal, futebol society, handebol, natação, sinuca, tênis de mesa, truco e voleibol, envolvendo quase 700 estudantes. “É a primeira vez que a Fundesporte abraça uma competição universitária interatléticas, ajudando na organização e oferecendo suporte técnico. O resultado foi muito positivo, nesta que foi a maior edição até hoje do InterUEMS”, salienta o diretor-presidente da Fundesporte, Herculano Borges.
“Um sonho realizado. A cada ano que passa o InterUEMS se fortalece e esse ano mais ainda, principalmente com a atuação da Fundesporte e Setescc, que nos auxiliou com toda sua equipe. O esporte universitário da UEMS se insere de vez nos programas do Governo do Estado pensados para esse nicho, promovendo a prática de atividade física para os nossos estudantes”, afirma o reitor da UEMS, Laércio de Carvalho.
O pódio geral entre as atléticas terminou com a Canica campeã, somando 109 pontos. A ADUS ficou em segundo lugar, com 92 pontos. A Nórdica fechou na terceira posição, ao atingir 68 pontos. A competição ainda contou com a participação da Búfalos (4º), Pantazord (5º), Suprema (6º), Távola Redonda (7º), Espantagro (8º), Eclectus (9º), Bubônica (10º), Jaguaretê (11º) e Guaxa (12º).
Uma das principais características de jogos interatléticas é a participação de estudantes em mais de uma modalidade. É o caso Rafael Queiroz, que cursa Direito na unidade de Campo Grande. Representando a atlética Canina, o acadêmico de 20 anos enfatiza que ser “multiatleta” é fundamental para honrar as cores da agremiação.
A acadêmica Júlia Vedovato, de 22 anos, vivenciou a energia de mais um InterUEMS. Atualmente, ela preside a Távola Redonda, atlética que engloba os cursos de Letras, Geografia e Matemática, nos municípios de Cassilândia, Dourados e Jardim. A estudante resume a competição como um “desgaste gratificante”, já que são quatro dias de disputas em diversas modalidades.
“Suamos bastante e tenho a certeza que eu e meus companheiros demos o nosso máximo, nos divertimos muito e estamos felizes por representar nossa atlética em mais uma edição. Com garra, todo mundo torce para todo mundo, a gente se ajuda, se levanta e vamos voltar nos próximos anos ainda mais fortes”, relata Júlia.
As atléticas arrecadaram alimentos não perecíveis, que serão destinados à CUFA (Central Única das Favelas), organização reconhecida nacionalmente, sem fins lucrativos e que atende famílias em situação de vulnerabilidade social.
Com Lucas Castro