Pensando no aperfeiçoamento dos programas Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, a Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte) recebeu, nesta quarta-feira (7), a Controladoria Geral do Estado (CGE) para auditoria. A reunião foi realizada entre auditores do estado e os responsáveis pelo funcionamento dos programas de incentivo da Fundação, com a discussão de melhorias para o sistema atual.
“O processo de auditoria é uma etapa muito importante para garantir que tudo está fluindo da forma mais otimizada possível, com lisura e transferência”, declara o diretor-presidente da Fundesporte, Silvio Lobo Filho. “Com o acompanhamento da CGE, temos uma visão exterior à nossa equipe, o que permite enxergar pontos que talvez não perceberíamos tão próximos ao programa”, conclui.
Conforme o auditor do estado, Marcelo Silva, a auditoria só trará benefícios. “Nosso objetivo foi verificar os pontos de aperfeiçoamento, visando desenvolver um sistema que melhor atende os beneficiários em todas as etapas do programa”, salienta. “É a primeira vez que realizamos a auditoria, e temos certeza que esse processo vai melhorar cada vez mais o sistema vigente”.
O presidente do Comitê Gestor da Bolsa Atleta e Bolsa Técnico (Cogeb) da Fundesporte, Domingos Sávio da Costa, explica que o acompanhamento visa melhorar as operações do processo seletivo para a concessão do benefício. “Verificamos todo o processo, desde a inscrição até o pagamento. Juntos, vamos otimizar o programa para que todas as etapas fiquem mais transparentes, e todos possam acompanhar com clareza. Prepararemos um documento para acompanhar periodicamente junto às federações o desenvolvimento dos atletas bolsistas, como os treinos e campeonatos dos quais ele participa, por exemplo”.
Também foram solicitados indicadores de evolução, como o número de municípios e atletas atendidos. “Vamos desenvolver um questionário para ser aplicado no momento da inscrição, que nos auxiliará a traçar um perfil sociodemográfico dos nossos bolsistas. Serão perguntas voltadas para a questão de políticas públicas, arrecadando informações sobre estudos, rendimentos e família, para sabermos até que ponto estamos fazendo a diferença na vida de atletas em situação de vulnerabilidade social”, explica.
Com assessoria