O delegado FFMS designado para a rodada desta quarta-feira a tarde no estádio Olho do Furacão pelo Campeonato Estadual Sub-17 causou um “mal-estar” antes da bola rolar para o jogo entre Operário e Seduc, de Anastácio, e depois também entre Comercial e ABC. O delegado Neuri Carvalho não autorizou o trio escalado a começar o jogo sem antes receber o pagamento do valor da arbitragem. O caso é quase que inédito no futebol Brasileiro. O pagamento da taxa de arbitragem sempre foi efetuado após as partidas. Se não tiver o pagamento, o arbitro relata a súmula e os clubes devem ser punidos por isso.
Em todo Brasil, clubes como Comercial, Sete de Setembro, entre outros, já foram punidos pela CBF pela falta de pagamento, mas nunca, estamos dizendo NUNCA, houve esse tipo de “assédio” por parte de delegado ou representante da arbitragem. No Regulamento da Competição não há nada que específica sobre a questão de não realização da partida sem o pagamento da taxa.
Com o não pagamento, o jogo atrasou em quase meia de hora e com isso atrapalhou todo o trabalho de aquecimento dos jogadores e dos treinadores. Além disso, por pouco o segundo jogo não teve problemas para terminar, já que Comercial e ABC estavam em campo e o sol escondia rapidamente.
Os dirigentes operarianos conseguiram o dinheiro necessário para atender a determinação do delegado Neuri Carvalho e com isso a bolou. Operário e Seduc empataram em 1 a 1, e depois o Comercial venceu o ABC pelo placar de 2 a 1.
Os dirigentes não gostaram nada da atitude do delegado Neuri Carvalho e relatam que vão oficializar a Federação para que o mesmo não mas atuem em seus jogos daqui pra frente.
A reportagem tentou um contato com o presidente da Comissão de Arbitragem, mas não conseguiu.