Dá Redação
Já estão se passando treze dias e a Federação de Futebol do MS deve esta vivendo em Nárnia, como pode dizer um ministro do Supremo. Não é possível, que uma entidade responsável pelo desenvolvimento de uma das modalidades mais praticada no planeta terra esteja “alheio” ao que está acontecendo dentro da competição que organiza. Começou pela arbitragem, onde um outro comandante diante de tamanha “cara de pau” não teve a coragem de reconhecer o erro de um subordinado, dando apoio ao chamado de literalmente de “corporativismo do apito”.
Além disso, no mesmo episódio um caso flagrante de racismo e de pura atrocidade e despreparo de membro da Polícia Militar, um caso de acusação de racismo contra o zagueiro Machado, da Portuguesa, que a diretoria do clube presta total apoio ao atleta e chegou até o comandante geral da Polícia Militar do MS. A direção da FFMS não acompanhou o filiado e preferiu se calar.
Não parou por ai e na pequena cidade de Costa Rica, onde todos se conhecem num piscar de olhos, o segundo caso de racismo flagrado pelas lentes contra um outro árbitro da entidade . O quarto árbitro Rosalino Sanca, engenheiro civil de Guiné-Bissau, que nas horas de lazer apita futebol, passa por constrangimento por um conceituado médico da cidade. Médico esse, que também deve gostar de uma partida de futebol, presta seus conhecimentos para atender os atletas do Costa Rica, representante do MS no Brasileirão.
Diante desses três fatos ocorridos, nenhuma manifestação da entidade máxima ainda foi colocada além das salas da rua 26 de agosto. Com diz o ditado popular vindo desde o século 13, segundo os registros, que “Aquele que não se manifesta contra uma atitude concorda com ela”, esse é o significado da máxima popular. Ou seja, os moradores de Nárnia que é um mundo plano e geocêntrio, ao contrário do nosso, tem oceano de água doce, é coberto por flores, e o céu encontra o mar. Além do mais, no extremo leste deste oceano está o País de Aslam.
Talvez seja por isso, e por essas, que o esporte mais popular, que rende R$ 1,4 bilhão de reais para a entidade máxima do País, com uma arrecadação bem próxima de Campo Grande, e que as priores afiliadas tem uma ajudinha de R$150 mil, segundo a Folha de SP, não deva estar preocupada com essas “pequenas coisas” do dia a dia e da sociedade. Ah, o futebol estaria em outro patamar?
Lance e a entrevista do presidente da comissão de arbitragem, que vê o lance de imagem seria dentro da área.