“Eu lembro apenas de começar a passar mal e acordei 42 dias depois de ficar em coma no hospital”, assim lembra o árbitro Luiz Nunes Dávila, hoje em casa fazendo fisioterapia para se recuperar. Isso aconteceu no dia 28 de agosto do ano passado, na cidade de Miranda, quando estava escalado para atuar na rodada da Copa Morena. Levando as pressas para o hospital de Aquidauana, Dávila teve um ataque de diverticulite no intestino e quase perdeu a vida. Passados quatro meses, agora ele busca recuperação.
Dávila foi socorrido imediamente e passou a ser tratado pelos médicos em Aquidauana. Durante o período, teve todos os cuidados pela equipe médica e enfermeiros. Diante desse quadro, os familiares esperaram o momento certo para transferir para Campo Grande. Dentro do quadro, acabou se descobrindo também uma doença relativamente nova e que mantém grandes estudos no Brasil e no Mundo.
A Sindrome Press (Síndrome de Leucoencefalopatia Posterior Reversível) é uma entidade nova clinicamente caracterizada por cefaleia, alterações sensoriais, convulsões e perda visual. A patogenia da PRES ainda não foi esclarecida. A PRES pode estar associada a uma variedade de condições clínicas, principalmente hipertensão, insuficiência renal e terapia imunossupressora. Uma possível associação de doenças autoimunes com PRES foi recentemente sugerida.
Depois de quatro meses no hospital, por último no São Julião, em Campo Grande, finalmente Luiz Nunes Dávila foi liberado para manter o tratamento entre os familiares. Ao conversar com o site esportems, por telefone, Dávila se demonstrou bem animado com o trabalho de fisioterapia em sua residência. No dia da conversar, recebia visita de Baloque, coordenador da Copa Morena.