Diante do descaso que vinha sendo demonstrado pela atual reitoria da Universidade Federal do MS em realizar as melhorias necessárias no estádio Morenão, o Governo do Estado dá um “ultimato”. Ofício apresentado pelo secretário de Estado, Turismo e Esporte, Marcelo Miranda, aponta que o governo quer comanda o “gigante de cimento armado” para que haja uma praça para o esporte e o entretenimento na cidade.
O assunto já vinha sendo estudado por parte do governo e nos bastidores não havia mais nenhuma confiança mais na administração da FAPEC, que na pratica estava administrando as obras do estádio Morenão. O governo do ex-governador Reinaldo Azambuja assinou convênio com a UFMS com repasse de R$ 9 milhões para serem feitas apenas algumas reformas necessárias para que o estádio tivesse o mínimo de condições de jogo, nem que fosse para receber os poucos mais de 2 mil torcedores.
Passados quase três anos, as obras nunca andaram e sempre em passos lentos e desde o início do ano já tinha a desconfiança que os servidores da FAPEC não estavam demonstrando que queriam mesmo encerrar as obras. Agora, o termo de fomento assinado entre o Governo e a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura) está sendo cancelado e terá uma devolução de R$ 7.838.761,08 correspondentes a recursos não utilizados.
Nesta terça-feira, José Eduardo Lima, representante da Fapec, apontou que hoje seria necessário pouco mais de R$ 39 milhões para finalizar as obras, inclusive a instalação das cadeiras na área coberta, visando modernizar e adequar o estádio aos padrões contemporâneos.
O incrível neste total desprezo dos trabalhos realizados pela FAPEC em três anos de execução, apenas os banheiros e vestiários teriam sidos concluídos e gastos R$ 3 milhões.