Home POR ONDE ANDA Gandula “esquecido” e “injustiçado” pelo Comercial, hoje espera por uma aposentadoria

Gandula “esquecido” e “injustiçado” pelo Comercial, hoje espera por uma aposentadoria

Hoje, morando no interior do MS, o ex-roupeiro espera pela aposentadoria (foto-EMS)

O nome dele é Edson Augusto Padilha Dias, tem 65 anos, mas dentro dos estádios de Mato Grosso e até Mato Grosso do Sul ficou conhecido com “Gandula”. O então jovem campo-grandense que nasceu ao lado do estádio Belmar Fidalgo, começou a ser gandula dos jogos no local na década de 70. Por sempre ser aquele garoto que trabalhava em praticamente todos os jogos, o apelido acabou sendo incorporado no próprio nome. E um dos que ajudou com isso, foi o mestre Gonçalves.

A história dele começou no antigo estádio Belmar Fidalgo, primeiro palco dos grandes jogos em Campo Grande antes da construção do Morenão. Junto com ele, estavam Bosco (filho de Ferramenta que cuidava do local) e o irmão Edy, que sempre eram escalados para serem gandula nos jogos. Depois de tentar jogar na base do Comercial, não deu certo e graças ao antigo massagista Mendonça começou com roupeiro no Comercial. “Ele me ensinou tudo sobre rouparia de futebol, pois esteve em grandes clubes como o Santos e me ajudou muito”. Passado todos os anos, Gandula não esconde a mágoa que ficou ao chegar na direção do Comercial, o ex-vereador Luiz Antônio Ojeda, em 1999. Em um dos primeiros atos do ex-dirigente foi exatamente dispensar o roupeiro do time.

DISPENSA DEIXOU CHATEADO

https://esportems.com.br/site/wp-content/uploads/2022/04/INJUSTICA-DO-EX-PRESIDENTE.mp3?_=1


SUMIÇO DE ROUPA DO COMERCIAL

Ouça uma das histórias de Gandula, quando as camisas do Comercial sumiram na cidade de Feira de Santana, na Bahia, quando o técnico deixou ele de fora da viagem.

https://esportems.com.br/site/wp-content/uploads/2022/04/TIRADO-DE-VIAGEM.mp3?_=2


ESPERA APOSENTADORIA

O ex-roupeiro do Comercial busca implementação de uma aposentadoria (foto-divulgação)

Hoje, o ex-roupeiro colorado mora na cidade de Sidrolândia, distante 60 quilômetros de Campo Grande, e espera a chegada da aposentadoria. Como o clube campo-grandense apenas registrou a entrada dele no clube e nunca recolheu os proventos da Previdência Social, hoje não tem os requisitos para aposentar. Para isso, espera por uma Junta Administrativa onde pelo menos três testemunhas vão defender ele junto ao INSS para confirmar que ele realmente passou mais de 20 anos dentro da instituição chamada Esporte Clube Comercial.

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