“Todos os anos promovemos esse evento que já entrou para o calendário de atividades oficiais de Campo Grande. Os jogos levam o congraçamento entre as comunidades indígenas e fundamenta a valorização dos povos indígenas e originários com sua própria cultura, interação entre as comunidades e valorização de suas histórias”, explanou Odair Serrano, diretor-presidente da Funesp.
“A expectativa para os jogos são as melhores. Na última edição o número de atletas dobrou com relação a edição de 2021: passou de 500 para 1.100 atletas. E agora, com a entrada da ministra Guajajara no Governo Federal e a possibilidade de sua visita aqui em Campo Grande, poderá abrilhantar mais o evento. Vamos nos empenhar para ter o sucesso absoluto nos jogos”, apontou Amadeu Borges, subsecretário de Defesa dos Direitos Humanos de Campo Grande.
O cacique da comunidade Kadwéu, Adewaldo Vergilio Pires, que participou da edição anterior, deu uma prévia sobre a participação de sua comunidade na edição 2023. “Vamos fazer uma apresentação da nossa dança cultural, queima da tocha e queremos participar de todas as modalidades. Na edição anterior, nossa equipe foi campeã no futebol de campo masculino”, lembrou.
Os jogos terão a participação de mais de 20 comunidades. Em Campo Grande existem 22 comunidades indígenas: Kadwéu, Água Bonita, Darci Ribeiro, Parawá, Marçal de Souza, Estrela do Amanhã, Novo Dia, Água Funda, Peyo, Kaxe, Jardim Inapólis, Tarsila do Amaral, Vivendas Parque, Arnaldo Estevão de Figueiredo, Nova Canaã, Portal Caiobá, Indubrasil, Ceramista, Inamati, Koxonety, Jardim Aero Rancho, Bordon, Roda Velha, Novo Dia e Planalto.