A Confederação Brasileira de Basquetebol subiu a bola para o Campeonato Brasileiro feminino de basquete. Em encontro virtual, a reunião contou com a participação de 40 equipes interessadas, de 13 estados do país, mostrando a força do basquete feminino e dando o primeiro passo para a possível realização da competição no segundo semestre de 2021, nos mesmos moldes do torneio masculino.
A CBB deu o prazo até 1º de junho para que os times interessados possam ratificar sua participação. Também foi apresentado o formato da disputa, que deve acontecer entre os meses de setembro e novembro de 2021.
O Brasil de olho no Brasileirão feminino (Interessados):
– Nordeste – 4 Estados com 7 equipes;
– Norte – 1 Estado com 1 equipe;
– Centro-Oeste – 3 Estados com 3 equipes;
– Sudeste – 3 Estados com 18 equipes;
– Sul – 3 Estados com 10 equipes.
A vice-presidente da CBB e diretora do basquete feminino, Paula Gonçalves, a Magic Paula, falou sobre o encontro e a satisfação após esse primeiro passo.
“O interesse nesse momento inicial pela realização do campeonato é surpreendente e nos dá essa visão de quantos apaixonados fazem basquete feminino pelo país, ansiosos por intercâmbio. Acredito que temos que realizar com o número de equipes que for possível neste momento e ir trabalhando para a inclusão de todas as equipes”, explicou Paula.
Magic também comentou sobre a formatação do torneio, para que o Brasileirão feminino sirva como um celeiro de revelação de novos talentos.
Definimos que a faixa etária será abaixo de 23 anos e somente três jogadoras adultas podem ser incluídas na equipe e que podem ter passado pela LBF – citou Paula.
O presidente da Liga de Basquete Feminino, Ricardo Molina, vê com bons olhos o surgimento do Brasileirão feminino. “Para mim, fico muito feliz com a iniciativa da Confederação. Tenho certeza que a LBF, através do seu campeonato e a CBB, através do Brasileirão, teremos a possibilidade de elevar o basquete feminino no Brasil. Tenho certeza que será um sucesso. E a LBF está sempre à disposição para que o basquete feminino seja grande e forte” – disse Molina.
O presidente do MBC, professor Aparecido Lotti, espera até o dia 1º de junho conseguir recursos para participação do evento, pois exige um investimento alto para participação no evento.
A diretora do Departamento Feminino do Clube, Carol Morais comentou que a comissão técnica será formada por profissionais de Maracaju, com intuito de facilitar o trabalho, “mas para formar a seleção de atletas iremos buscar apoio dos outros técnicos do estado que trabalham com o basquete feminino”, ponderou.
A Federação de Basquetebol de Mato Grosso do Sul, através do presidente, Eduardo Marques (Batata), fez a indicação do MBC para participação do evento, pois servirá de base para participação na Liga Basquete Feminina em 2022.
O presidente da FBMS disse “estaremos juntos com o MBC nesta caminhada rumo a disputa destas competições, pois irá incentivar muito nossos atletas e servirá de incentivo para base, a meta é disputar a competição somente com atletas de nosso Estado. Sendo assim temos que contar com apoio de todos os amantes do Basquetebol do MS”.