Precisamos falar de Marquinhos. O zagueiro da Seleção Brasileira é um dos pilares do sistema defensivo intransponível do Brasil na Copa América. Nenhum gol sofrido em cinco jogos. É também um dos jogadores mais regulares do time titular de Tite. Seja nos desarmes, nas bolas aéreas ou antecipações aos atacantes. O camisa 4 sempre está lá. No último jogo, o clássico contra a Argentina, Marquinhos perdeu sua primeira dividida na competição. Contra ele próprio. Uma virose quase o tirou de vez da partida decisiva.
– Ainda consegui ir para o jogo. Por causa do esforço, fiquei mal e tive que sair da partida. No pós-jogo também fiquei mal. Não foi fácil marcar Messi estando com uma virose, ele estava inspirado e a Argentina como um todo também. Acabei indo para enfermaria lá no estádio, tomei soro na veia. Hoje já estou bem.
Isso é Marquinhos. Um jogador muito dedicado e de muita disposição. Com apenas 25 anos, o defensor já carrega o peso de mais de 59 convocações, 40 jogos e um título muito importante para a Amarelinha. Marquinhos fez parte do grupo campeão da medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016. A conquista veio em vitória sobre a Alemanha, nos pênaltis, no Maracanã, palco da decisão da Copa América no próximo domingo.
– Tem um gosto especial para mim estar na final no Maracanã com a Seleção Principal. Vou desfrutar da melhor forma e trabalhar para fazer um grande jogo. Nas Olimpíadas, tivemos um começo difícil, no meio da competição conseguimos crescer e ganhar corpo. Competições assim mais curtas temos que mudar rápido se for preciso, no tempo certo, Nessa Copa América, a gente vem crescendo e vem fazendo o necessário para chegar na final e ser campeão. Temos uma filosofia concretizada, todos os jogadores conhecem bem – comenta o camisa 4.
Para voltar a ser campeão no mítico palco, Marquinhos e a Seleção precisam superar o Peru. O Brasil enfrentou os peruanos na fase de grupos da competição sul-americana e goleou por 5 a 0. O resultado elástico do primeiro encontro não alivia o tamanho da missão brasileira. É o que explica o zagueiro:
– No futebol as coisas são muito rápidas. Nós vamos enfrentar o Peru numa situação completamente diferente. Temos que jogar usando todos os fatores que nos favorecem. Estamos em casa, do lado da nossa torcida. Tivemos um início de jogo difícil com eles lá em São Paulo, quando saíram os gols, o jogo acabou clareando um pouco mais para nós. Será um outro jogo. Não será fácil. Vamos trabalhar forte para entrarmos bem e fazermos o nosso jogo.
Com assessoria