Levantamento realizado através dos dados oficiais no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aponta uma redução de quase 8% nas escalas de árbitros e assistentes de Mato Grosso do Sul na temporada 2017. O índice é comparativo com do ano de 2016. Os dados mesmo assim podem se consideram bons pela “força” que o futebol do MS tem.
No total, juntos, os sul-mato-grossenses foram chamados em 165 jogos neste ano, sendo que em 2016 foram 179 escalas. Em dois cenários, os números também são negativos. Enquanto que os sete árbitros foram escalados 67 vezes neste ano, em 2016 estiveram em 71 partidas. Isso apitando ou também sendo assistentes. Neste item a comparação cai para 5,6%.
Os assistentes, conhecidos também como bandeirinhas, foram os que mais contribuiram para que caisse negativamente os índices. Em 2017, estiveram escalados em 98 partidas, sendo que no ano passado foram 108. A redução é de 9,2% na comparação. Eles são um total de 10, mas dois não pontuaram. Luis Fernando Colete, que entrou no quadro neste ano, e o retorno dá já experiente Michelli Brito.
No apito, a grande novidade foi o aumento de um árbitro. Augusto Ortega ampliou o quadro na CBF e esteve presente em três partidas, sendo que a estreia no apito em duas vezes. No ano passado, ele já estava no quadro, mas atuou somente uma vez como quarto árbitro.
O pior desempenho foi de Thiago Gonzaga. Em 2016, ele atuou em cinco partidas, sendo que nesta temporada foi chamado apenas duas vezes. O número de chamado também para quarto árbitro caiu: 4 em 2017, contra as 6 de 2016.
Dos três árbitros considerados “top”, apenas Paulo Henrique Salmásio teve número positivo. Em 2016, ele atuou em nove partidas. Nesta temporada foram 11 jogos. Além disso, esteve em três adicionais e um na posição de quarto árbitro. Marcos Mateus Pereira teve um desempenho quase parecido. Em 2016 comandou 15 jogos, contra 11 deste ano. Em compensação teve uma atuação mais ampliada no assistentes adicional: foram em 9 partidas neste ano, sendo que em 2016 não atuou nesta posição.
E o terceiro “top”, Paulo Henrique Vollkopf também teve uma redução na atuação no apito. Neste ano, esteve a frente de 15 jogos, sendo que em 2016 foram 19. Uma redução de 21%. Nos dados tem uma escala como adicional e o mesmo número no quarto árbitro. Rafael Pietrafesa e Renan Insalbrade também trabalharam no período, mas nada que possa comprometer os números.
Na assistência, Eduardo Gonçalves da Cruz é disputado o mais atuante. Em 2017, foram 30 partidas, contra as 24 de 2016. em seguida vem Leandro dos Santos Ruberdo, com 20 participações na temporada 2017, contra as 20 de 2016. Um rendimento bem parecido. Na terceira colocação ficou com a agora assistente Fifa, Daiane Caroline Muniz dos Santos. Os números são exatamente iguais. Nos dois anos esteve presente em 14 partidas.
O pior desempenho deste ano foi de Sérgio Alessandro. Em 2016, atuou em 14 partidas, mas neste ano caiu para apenas dois jogos. O douradense Cicero Alessandro de Souza também esteve bem próximo, mas ficou na casa dos 50% negativo. Trabalhou em 14 jogos em 2016, e neste ano somente em sete oportunidades. No mesmo percentual esteve Marcos dos Santos Brito. Doze jogos em 2016 e apenas seis em 2017.
Do lado positivo, esteve Ruy César Lavarda. Ele teve o melhor desempenho de todos, se for considerar o percentual. Foram 10 jogos em 2017, contra apenas 3 em 2016. Isso dá um aumento de 333%. Edson Campos de Mendonça ficou também estável. Seis jogos em 2017 contra os 5 de 2016.
Para o Campeonato Estadual de 2018, os árbitros e assistentes estarão realizando a pré-temporada a partir do dia 11 de janeiro e fecha no dia 14.