Jogadores do Costa Rica estão treinando normalmente (foto-divulgação)

O advogado Arley Campos de Carvalho, do Costa Rica, protocolou Recurso Voluntário com Efeito Suspensivo, e o Campeonato Estadual Sul-mato-grossense pode parar a qualquer momento. O protocolo está no Tribunal de Justiça Desportiva da FFMS e precisa ser analisado rapidamente. Na prática, a intenção é de retomar a vaga após eliminação em primeiro julgamento na escalação irregular do lateral Paulinho.

Diante do Recurso, a presidente do TJD/MS precisa se pronunciar, sob pena de ser responsabilizada pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva, visto que a competição está em andamento e precisa ter um parecer. Enquanto isso, o time do Cobra do Norte continua treinando com o técnico Chiquinho Lima.

Caso consiga reverter a punição, as semifinais que iniciam nesta quarta-feira podem ser anuladas e o Costa Rica voltaria para disputar o segundo jogo das quartas-de-final contra o Sete. No primeiro, antes da punição, houve um empate sem gols no Laertão.

CASO LATERAL

O caso “Paulinho” aconteceu após o jogador ser punido ainda em 2017 quando defendia o Operário. Com o fim do campeonato naquele ano, a punição permaneceu ativa para este campeonato. Contratado pelo Costa Rica, o jogador atuou no início do Estadual não cumprindo nenhuma partida da pena. O Novo, então, percebeu a irregularidade e entrou com pedido de punição ao time rival do grupo. A decisão aconteceu justamente no meio da disputa das quartas de final e fez a FFMS redistribuir dois dos quatros duelos. A decisão anulou dois jogos já disputados nesta fase.

GALO TAMBÉM NO TJD

Ontem o time do Operário também entrou no Tribunal contra o meia campista do Sete de Dourados, Gustavo Rosolem, que foi deveria cumprir ainda uma partida de suspensão e jogou normalmente contra o Urso na abertura da competição no dia 18 de janeiro. Ele já havia pago a automática. Mas como pegou dois jogos de suspensão pelo Tribunal, a diretoria do Galo acredita que também não poderia jogar. Detalhe, que Rosolem foi autor de um dos gols na vitória diante do Urso. No caso do Galo, o Tribunal tem já uma jurisprudência de que passado 60 dias não existe mais julgamento. Pelo menos essa foi a decisão, que muitos não entendem até hoje, do caso Eduardo Arroz, que foi favorável ao Operário. Hoje é o prazo fatal. Então estaria dentro do limite aceitável do Tribunal.

SEXTA TEM PRORROGAÇÃO

Para complicar ainda mais a situação do Estadual Loterias Caixa, o Tribunal volta a campo na sexta-feira onde tem a prorrogação da partida entre Comercial e Operário. Aquele onde houve o tumulto entre jogadores, dirigentes e gândula. Desta vez, o TJD vai decidir sobre a apelação do advogado do Comercial, Reinaldo Magalhães, que pede ampliação na multa para Rodrigo Grahl, Raul dos Santos Prazeres, Jefferson Reis e o próprio Operário.