Acreditem se quiser. A UFMS ainda não tem o projeto de reforma do estádio Pedro Pedrossian (Morenão) que o governo do Estado estaria disposto a liberar R$ 4 milhões de reais. A previsão dada pela proposta feita por órgãos do MS tem o apoio do Ministério Público, Procon e da Fundesporte, mas até a última quarta-feira (10), fontes da UFMS, aponta que até agora nada ainda foi feito. O prazo de 60 dias, venceu nesta semana, mas segundo fontes ouvidas pela reportagem, o reitor Marcelo Turine não tem em mãos nada para apresentar. Há três semanas, a reportagem solicitou uma entrevista para falar sobre o assunto, mas até a última quarta-feira não houve retorno da Assessoria de Imprensa da UFMS. O pedido foi feito para que o próprio Turine falasse sobre o assunto, ou indicasse alguém para explicar sobre o possível trabalho em execução. Mas não houve retorno sobre o pedido da entrevista.
O diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda, sabe do apoio dado pela reportagem, há quatro anos quando começou esse trabalho de reforma do estádio Pedro Pedrossian, mas que ao longo dos anos vem sendo liberado apenas em parte para atender a disputa do Estadual. O site inclusive sempre foi citado como “otimista do ano” por acreditar na palavra dada pelo Governo. As “maquiagens” feitas no Morenão não atendem as necessidades de receber um grande evento esportivo. Por isso, o MP promete não mais liberar só pela metade e nem o Corpo de Bombeiros.
No dia 23 de setembro, Marcelo Turine foi entrevistado no “Papo das 6”, da TV Morena, e foi uma das poucas vezes que veio a público a falar sobre assunto ao responder questionamento de um telespectador. Na resposta, apontou que neste mês de outubro estaria pronto para iniciar as primeiras obras para liberação do Morenão e que na sequência as reformas completas para que 30 mil torcedores pudessem se acomodar.
Leia material informado sobre a proposta de reformulação do Morenão, divulgado por todos os órgãos do MS, com exceção do site “EsporteMS”, que se posicionou sempre a favor da liberação do Morenão, mas que somente acredita, agora, com o início das obras.
MATÉRIA DO SITE GOVERNO DO MS
Inaugurado em março de 1971, o Estádio Pedro Pedrossian, mais conhecido por Morenão, projetou Campo Grande como sede de um dos estádios mais arrojados arquitetonicamente e estimulou o surgimento do futebol profissional no Sul de Mato Grosso, colocando clubes como Operário e Comercial nas principais competições nacionais.
Dos momentos de glória do futebol sul-mato-grossense, ficaram as lembranças e hoje, como consequência da má administração e falta de planejamento de gestões anteriores, o estádio foi interditado por problemas estruturais.
Por determinação do governador Reinaldo Azambuja, no entanto, o Morenão reviverá antes de completar meio século. A principal praça esportiva de Mato Grosso do Sul reabrirá os portões para a temporada futebolística de 2020, com a reforma emergencial que será feita pelo Estado em parceria com a UFMS (Universidade Federal de MS). E numa segunda etapa, será transformada em uma arena para sediar jogos nacionais e internacionais e outros eventos.
O projeto executivo da reforma do Estádio será elaborado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), e vai estabelecer um cronograma de prioridades e etapas.
O investimento, incluindo todas as fases da reforma em discussão, foi estimado em R$ 4 milhões. Parte da verba será liberada pelo Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, vinculado ao Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de MS).
Por determinação do governador Reinaldo Azambuja, após a execução das obras de ajustes estruturais do Morenão, que se estenderá até 2020, o Estado apresentará uma proposta à UFMS e a parceiros privados para transformar o estádio em uma arena moderna para sediar partidas pelo Campeonato Brasileiros e internacionais, além de grandes eventos esportivos, de entretenimento e culturais.
Com assessoria