Uma dívida de pouco mais de R$ 50 mil, atualizada em junho de 2019, conforme oficializada a CBF e FFMS, ao atacante Sandrinho, ex-Corumbaense e Costa Rica, poderá ter um desfecho parecido com os ocorridos em Campo Grande. A sede do Corumbaense foi colocada em leilão para o pagamento do atleta, que esteve no clube nos anos de 2017 e 2018. Os diretores do Carijó ainda acredita numa negociação com o advogado do atleta e também não concorda com a avaliação da Justiça do Trabalho, que aponta um valor de R$ 1,8 milhão, sendo que para os dirigentes tem valor estimado em R$ 18 milhões.
As equipes do Comercial e Operário hoje vivem longe de seus patrimônios exatamente por não pagarem as contas e não acompanharem os desfechos da Justiça Trabalhista. O Galo perdeu o Centro de Treinamento, na região da Vila Santa Mônica, e a sede da avenida Bandeirantes ao longo dos anos por dívidas aos atletas contratados. O rival, e agora parceiros, o Comercial tem até hoje uma dívida interminável com o zagueiro Laercio, que até hoje se diz credor. O time já perdeu a vila Olímpica, ficou de receber uma área no bairro Oliveira, mas até hoje não se sabe ao certo como está o andamento. Na prática, Comercial e Operário estão sem sede e sem campo de treinamentos.
Quanto ao Corumbaense, o leilão para pagamento dos R$ 30 mil ao ex-atacante já está em andamento no sistema online e deve encerrar até 3 de setembro.
Segundo o campograndenews, o certame é realizado pela leiloeira Maria Fixer, com lance mínimo de R$ 947.540, mas até a publicação desta reportagem não havia nenhum lance.
Na descrição, o lote apresente campo de futebol, ginásio esportivo, quadra de tênis, piscinas, alojamento, vestiários, salões de festa, churrasqueira, deck. O terreno tem mais de 11 mil metros quadrados e está localizado na Avenida Marechal Rondon com a 7 de Setembro, no Centro, próximo ao Porto Geral.
De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, a dívida é com o jogador Sandro Martins da Silva, o “Sandrinho”, com passagens pelo clube em 2017 e 2018, e atualmente no Costa Rica.
O Corumbaense respondeu que está negociando com os advogados do atleta e também questiona o valor avaliação no imóvel. O clube entende que o lote custa em torno de R$ 18 milhões. Também afirma que parte da dívida com o atleta foi paga, mas as parcelas foram suspensas com a paralisação das atividades por causa da pandemia.