Os nomes de possíveis interventores na Federação de Futebol começam a surgir diante da Operação Cartão Vermelho desencadeada pelo GAECO. Entres eles, de Sidinei Barboza, atual presidente do Rádio Clube, com passagens também pela entidade por 20 anos, e do ex-presidente do Operário, Estevão Petrallas. A decisão da intervenção é uma das propostas apresentadas diante do “caos” que está sendo apurado pelo Ministério Público e na ação do GAECO.
“Com relação a operação, a gente está tomando bastante cautela em relação a isso, vamos aguardar, ver quais são as acusações, qual é a materialidade, e o que isso pode acarretar em termos de afastamento definitivo ou temporário do presidente da Federação, um provável afastamento dele ou uma provável intervenção junto à Federação. O Operário aguarda isso com expectativa. Não queremos fazer nenhuma posição precipitada a respeito disso”, pontuou Nelson Antônio Silva, presidente do Operário Futebol Clube, atual campeão estadual, em entrevista ao CampoGrandenews.
Sobre o assunto, o atual mandatário do Rádio Clube, relata que está a disposição do futebol e que deseja apenas a legalidade sobre a atual situação. “Sou amante do futebol e se chamado for quero ajudar, mas tudo dentro da legalidade. Sei que existe um movimento sobre isso, e vamos aguardar o que vai ser decidido”, apontou. Sobre o Estevão Petrallas, o site ainda não conseguiu contato, mas o Barboza confirmou que ele seria o outro nome que chegou a ele.
MINISTÉRO PÚBLICO
Em nota, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul informou que as investigações duraram 20 meses e revelaram a existência de uma organização criminosa dentro da Federação, cujo objetivo era desviar valores provenientes do Estado de MS (através de convênios, subvenções ou termos de fomento) ou mesmo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em benefício próprio e de terceiros.