A Terceira Comissão Disciplinar puniu o atacante Kleber e o volante Edson pelas infrações na partida entre Coritiba e Bahia, pela Série A do Campeonato Brasileiro. Ao todo, Kleber foi punido com 15 partidas de suspensão, sendo seis por agressão e nove por cusparada, enquanto Edson recebeu seis partidas por revidar a cusparada. No mesmo processo, o Coritiba foi multado em R$ 2 mil por atraso, o Bahia absolvido na denúncia de atraso e o massagista Sérgio dos Santos Salles absolvido na denúncia por desrespeito. A decisão cabe recurso e deve chegar ao Pleno, última instância.
Presente no julgamento, Kleber Gladiador prestou depoimento e falou sobre os fatos narrados na denúncia.
“Pra mim, particularmente, foi uma semana muito difícil. Estava brigando pela guarda da minha filha e infelizmente o que aconteceu acabou interferindo nas minhas reações e até no meu comportamento técnico e tático. Talvez seria mais fácil pedir para não ter jogado esse jogo, mas pela importância da partida para o Coritiba e pela minha importância no clube acabei optando por jogar. Após a primeira falta os jogadores do Bahia começaram a provocar e acabei , em alguns momentos, perdendo a cabeça”, explicou o jogador, que confirmou ter cuspido no adversário, mas negou ter agredido com cotovelada e soco os adversários Zé Rafael e Edson.
O atacante afirmou ainda estar arrependido das condutas e que foi punido financeiramente pelo Coritiba.
Em defesa do Kleber, o advogado Itamar Cortes iniciou ressaltando que o histórico do atleta mudou e que a última expulsão ocorreu a dois anos atrás. “O jogador já foi punido com a queda da equipe na classificação, duas partidas de fora e com dois empates, a suspensão preventiva que já cumpriu 3 jogos (automática e mais duas suspensões). No primeiro lance é muito rápido faz o giro para proteger. O fato não fugiu da visão do árbitro e o árbitro marcou falta e sancionou corretamente.Com relação ao lance dentro da área, parece mais um tapa fruto de toda provocação durante o jogo”.
Pelo Bahia, Paulo Rubens afirmou que não houve revide por parte do atleta Edson. “As imagens mostram a tentativa. O atleta Edson após levar a cusparada leva a mão ao rosto e cai no chão. Na hipótese de se entender que houve infração, que se aplique a forma tentada e não pelo revide”, sustentou.
com assessoria