Foto de um dos arbitrais da FFMS (foto-arquivo)

A Federação de Futebol terá um problemão para resolver nas próximas horas. O time do Misto, através do diretor Antônio Teixeira, anunciou que o clube não participará da Segunda Divisão deste ano por conta de “problemas burocráticos”. Conforme entrevista concedida a Rádio Difusora de Três Lagoas e reproduzida aqui no site EsporteMS, o que repercurtiu imediatamente. Agora, um áudio de um dos diretores explicando a situação chegou a redação do EsporteMS, onde explica a situação atual do clube em que apontava que há necessidade de fazer alterações na composição da atual diretoria, visto um dos integrantes ser parente  do quadro de servidor da Prefeitura de Três Lagoas. O departamento jurídico, segundo consta no áudio, estaria alertando sobre a situação do impedimento de haver repasse para ajudar o time da cidade.

A diretoria do Misto, conforme explana no áudio, nem havia solicitado apoio a Prefeitura até o último final de semana, ou seja menos de 20 dias da bola rolar.

Para complicar ainda mais a situação do clube, informação oficial do site da Receita Federal do Brasil (foto abaixo) aponta que o clube está INAPTO desde 08/06/2022,  consta no registro que o presidente ainda é Jamiro Rodrigues. Sem estar devidamente quites “com obrigações legais junto aos órgãos públicos federais, estadual e municipais”, como diz no Edital de Convocação publicado no dia 01 de agosto do corrente ano, como o time da fronteira Mato Grosso do Sul/São Paulo participou do Arbitral da Segunda Divisão. 

No Edital ainda cobra – Ordem do Dia: 1 – Aprovação da forma de disputa e datas de realização da competição bem como seu regulamento; 2 – Assuntos diversos. A presença será obrigatória do Presidente. Em caso de procuração, esta deverá ter a assinatura do presidente reconhecida firma em cartório.

No Regulamento Geral da Competição, publicada até hoje no site da FFMS, não tem assinatura dos participantes do referido Arbitral. Resta saber, quem foi o representante do clube treslagoense que esteve presente na reunião.

Caso o time não consiga regularizar a situação e realmente desista da participação, vai estar punido pela atual Legislação, que prevê, dois anos de punição por sair dentro do prazo regularmentar. O que já ocorreu com outros clubes de Mato Grosso do Sul.

Nesta segunda-feira, em uma reunião as pressas, a entidade tentou prorrogar o prazo de início da competição, mas os clubes devidamente regulares, principalmente Portuguesa, Náutico e União ABC não aceitaram qualquer tipo de mudança.

A reportagem já tentou contato com o diretor de competições Marco Tavares, mas não conseguimos ter uma posição.