Com isso, o país continua na vice-liderança do quadro geral de medalhas da competição, com 22 pódios no total, sendo oito ouros, seis pratas e oito bronzes. Os brasileiros estão somente atrás da China, com 24 no total – 11 ouros, sete pratas e seis bronzes.
A primeira medalha de ouro do Brasil no dia aconteceu na prova dos 1.500m da classe T11 (atletas com deficiência visual). O sul-mato-grossense, que havia conquistado o bronze nos 5.000m, chegou no primeiro lugar nos 1.500m e ainda bateu o recorde da competição, com 4min03s83.
A prata ficou com o japonês Kenya Karasawa, com 4min08s26, e o bronze, com o polonês Aleksander Kossa Kowski, que finalizou em 4min08s34.
“Muito feliz com o resultado. Sensação de missão cumprida. Não estava muito em ritmo de competição, mas conseguimos fazer um bom trabalho junto com toda a nossa equipe multidisciplinar. A rivalidade com o japonês [Kenya Karasawa] é muito boa dentro da pista, porque somos amigos fora dela. Eu fiquei na frente o tempo todo, mas sabia que ele iria vir atrás. Mas meu biotipo e minha genética me ajudam bastante, consigo ser rápido na chegada. Eu sabia que se chegasse nos últimos 500 metros na frente, dificilmente perderia. Agora é ajustar os detalhes para os próximos desafios. No ano que vem, teremos dois ouros aqui em Paris se Deus quiser”, afirmou o atleta que nasceu com baixa visão.
Outro brasileiro envolvido nessa final, o paulista Júlio César Agripino não completou a prova porque a guia (tipo de cordão que une o atleta e o atleta-guia) quebrou logo após a largada.