Os principais atletas da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre já estão em São Paulo. No início desta sexta-feira (29), os corredores e corredoras deram entrevistas em um hotel na região da Avenida Paulista. Eles falaram sobre os desafios da prova, que ocorre na manhã de domingo (31), com largada do pelotão feminino às 8h20 e, do masculino, às 9h. Mato Grosso do Sul não tem nenhum ciclista de ponta “há anos” por falta de um trabalho da Federação da modalidade. O que se vê em MS são apenas corridas que servem apenas para “manter” a forma dos participantes. Rosinha Conceição ainda tenta se manter com uma representante.
O queniano Paul Lonyangata, que tem entre suas principais conquistas o primeiro lugar na Maratona de Paris, é um dos favoritos da prova masculina. Ele disse que já está gostando do país, que achou o povo simpático, e ainda admitiu que não conhece o percurso de 15 quilômetros (km) da prova. “Eu não conheço o percurso, mas vou correndo e sentindo o caminho durante a corrida”. É a primeira vez de Lonyangata na prova e ele espera manter a fama dos quenianos de conquista da corrida. “Acho que, no domingo, um queniano será vencedor, espero que eu ganhe!”, brincou.
Entre os estrangeiros também estão inscritos na prova, os quenianos Stanley Biwott, campeão da São Silvestre e da Maratona de Nova York em 2015; Philemon Cheboi, campeão da Bay to Breakers 12 km deste ano; Edwing Rotich, vice-campeão da Meia de Madri em 2017; Marwa Mkami, campeão da Meia Maratona Bamamoyo Tanzânia; e Paul Kipkemboi, sexto na São Silvestre do ano passado.
No pelotão feminino estão as quenianas Flomena Daniel, terceira na Maratona de Paris deste ano; Leah Jerotich, campeã da Volta da Pampulha e da Maratona de São Paulo deste ano; Paskalia Chepkorir, vencedora da Meia de Dheli e dos 15 km de Kobenhavn; e Rosemary Monich, campeã da Sanyo Women’s Road Race 10 km, em 2016, entre outras.
Um dos favoritos entres os brasileiros é Franck Caldeira. Ele ficou afastado da prova durante dez anos e agora espera entrar em uma nova fase na carreira. “Estou feliz com este retorno, é um novo ciclo olímpico para 2020, quero usar essa prova como uma passagem experimental às origens do Franck Caldeira, que foi cria da prova de rua e se adapta bem à tangente, ao clima, à subida, à descida e eu quero me identificar na São Silvestre com essas raízes que eu tenho”.
Outros nomes fortes no masculino serão Wellington Bezerra, bicampeão do ranking da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e quarto na Maratona de São Paulo 2017; Gilberto Lopes, vice na Eu Atleta 10K Rio 2017; Valério Fabiano e Éderson Pereira, entre outros.
Entre as brasileiras favoritas estão Tatiele de Carvalho, melhor brasileira no ano passado, Joziane Cardoso dos Santos, campeã na Pampulha em 2014 e da Eu Atleta 10K Rio deste ano, Andréia Hessel, terceira na Meia de São Paulo e na Eu Atleta 10K Rio, e quinta na Maratona de São Paulo, (este ano), e Adriana Aparecida Silva, vice-campeã da Meia Maratona de São Paulo 2017.
Trajeto
O percurso deste ano sofreu ajustes para aumentar a área de dispersão. A primeira mudança é na largada, que será próxima à Rua Frei Caneca, à frente do local do ano passado. A outra foi no Centro, na região do Largo o Arouche. Saíram do percurso as ruas Sete de Abril e Dr. Bráulio Gomes. A dispersão será a partir da Rua Joaquim Eugênio de Lima até a Alameda Casa Branca. Todas as áreas serão restritas a corredores oficialmente inscritos e usuários locais. Este ano a São Silvestre completa 93 anos de existência.